segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Virilidade Católica - Felipe Lutosa

Godofredo de Bulhão

A perda do sentido e do valor da masculinidade, das características varonis dos jovens católicos, incluindo seminaristas, é algo que me preocupa. Se Deus quiser, quando eu for bem menos ignorante e incompetente, realizarei algum humilde trabalho nesse sentido. Um livro, um blogue, qualquer coisa que esteja ao meu alcance. Enquanto não resgatarmos as virtudes varonis que sempre permearam a Cristandade e que sempre alavancaram a Igreja, desde os primórdios, o resgate da Tradição católica estará sempre comprometido, assim como a própria ordem da sociedade, que não pode ser alcançada sem que os homens cumpram suas funções e sigam as virtudes que são mais que obrigatórias aos varões. Jovens católicos sentimentais, afeminados, tímidos, abundam por todos esses grupos modernos da Igreja. Abundam por entre as paróquias e seminários. É fato que, inclusive, a feminilização da Igreja tende a afastar os homens de valor. Muitas paróquias parecem mesmo reuniões de tias e comadres, de tantas mulheres e poucos homens.


Se eu empreendesse um trabalho dessa natureza, o estudo das biografias dos grandes varões da Cristandade teria um destaque mais que especial. Um deles, um dos mais valentes, nobres e bravos guerreiros não apenas da Cristandade, mas da História Universal: Godofredo de Bulhão. Ah!, quantos jovens católicos conhecem os feitos e as virtudes deste gigante?! As cantarolas do sr. Fábio de Melo muitos conhecem. Quantos jovens católicos modernos conhecem as glórias da cavalaria medieval?! O sentimentalismo moderno, que enche o coração de ''amor'', muitos conhecem.

''Numa ocasião, um emir lhe perguntou se era verdade que com um só golpe de espada ele cortava um homem ao meio, como acontecera em Antioquia (Pierre Aubé, Godefroy de Bouillon, Fayard, Paris, 1985, p. 226). Godofredo respondeu que sim, e, para comprová-lo cortou a cabeça de um camelo, de um só golpe. O emir disse então que sua espada era encantada e Godofredo então fez vir outro animal cuja cabeça ele decepou com a espada do emir (J. F.Michaud, História das Cruzadas, ed.. cit., vol.II, p. 95). E o grande cruzado explicava que, se tinha tanta força, era porque jamais suas mãos haviam pecado contra a pureza. Era a força de alma que gerava a força física. Era a pureza mais admirável que a força. É de se estranhar que ao morrer tão grande cavaleiro tenha sido sepultado aos pés do Calvário? Somente tão sagrado lugar poderia conter o corpo de tão grande homem. Ele jaz ali, sendo fiel, mesmo após a morte, a seu título de Barão e Defensor do Santo Sepulcro.'' (J. F. Michaud, História das Cruzadas, ed.. cit., vol. ll, p. 103 -  Extraído de: Fedeli, Orlando - "A Cavalaria", MONTFORT Associação Cultural);

- Felipe Lutosa (via Facebook)

Ver também: Padre Paulo Ricardo: O que está acontecendo com os homens?

O Heresiarca Lutero

Blood Money